No último dia 18 de novembro, bati um papo com a presidente do Conrerp 3, Anita Cardoso, Tendências em RP. O futuro é agora.
Se preferir, confira em: https://www.instagram.com/tv/CWb6-N-jdwP/?utm_medium=share_sheet.
No último dia 18 de novembro, bati um papo com a presidente do Conrerp 3, Anita Cardoso, Tendências em RP. O futuro é agora.
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Todo ano, gosto de fazer um exercício de “futurologia” e tentar prever tendências de curto prazo para a área de Comunicação Organizacional, sobretudo RP.
Baseio-me em meus estudos, pesquisas, vivências e consultorias práticas.
Assim, elegi cinco tendências que acredito que farão parte do dia a dia dos profissionais de CO e RP.
Vamos a elas:
1. Human to human
A tendência explica o sucesso dos influenciadores digitais, por exemplo. Acredito que vamos continuar querendo nos comunicar por meio pessoas, de conteúdos com curadoria de alguém e isso implica em humanização por parte das organizações e marcas. E tem a ver com a segunda tendência: para serem mais humanas, as organizações vêm usando funcionários e embaixadores de suas marcas como motores de divulgação.
2. Funcionários conectados, embaixadores e influenciadores das organizações
Pessoas confiam em pessoas. Sendo assim, algumas grandes marcas já estão utilizando o funcionário como representante da empresa nas mídias sociais, seja nos perfis oficiais da organização, seja motivando-o a ser um veículo por si só. E como isso tem legitimidade, a meu ver. Aproxima a organização das pessoas, além de dar um ponto de vista de alguém “comum” dos bastidores.
3. Relacionamento com microinfluenciadores
Investir nas celebridades ou nos macro-mega influenciadores digitais é caro e tem pouco engajamento. Por outro lado, pessoas altamente especializadas em uma determinada temática e com voz ativa podem ser um bom negócio. Os microinfluenciadores nos fazem voltar ao início dessa década, quando fazíamos relacionamento com formadores de opinião por temática, por nicho e como resultado, atingíamos audiências com real interesse naquela determinada área.
4. Marcas como agentes influenciadores
Acredito nas marcas como influenciadoras digitais, desde que sejam relevantes, prestadores de serviço, úteis, “tutorialistas”. Para ser influente, uma marca precisa adicionar valor ao dia a dia das pessoas, com conteúdos que façam essas vezes e que se tornem fonte de referência para as pessoas. É possível, inclusive, a meu ver, copiar determinados modelos de sucesso dos influenciadores digitais, como vídeos, podcasts, dicas, interação, linguagem cotidiana, cultivo da audiência e por aí vai. Essa é a minha proposição de pós-doc.
5. Gerenciamento do modelo PESO
PESO significa paid, earned, shared and owned media. Isto é, mídia paga, espontânea, compartilhável e própria. A receita de sucesso está em saber balancear e equilibrar todos esses pilares, sem negligenciar nenhum deles. Haverá vezes que nos dedicaremos mais a um do que aos outros, mas, nos dias de hoje, é impossível não olharmos para uma estratégia de comunicação, marketing e relacionamento digitais sem nos debruçarmos no modelo PESO em sua totalidade.
E vc? O que acha que vai “pegar” em 2019?