28 artigos sobre RP e Comunicação organizacional compõem o livro “50 anos de histórias das RP em MG e ES”
Perdeu a live sobre tendências de RP para os próximos anos?
No último dia 18 de novembro, bati um papo com a presidente do Conrerp 3, Anita Cardoso, Tendências em RP. O futuro é agora.
Se preferir, confira em: https://www.instagram.com/tv/CWb6-N-jdwP/?utm_medium=share_sheet.
Live class Marcas Influenciadoras Digitais na Escola de RP
Confira a live que ministrei na Escola de RP sobre Marcas Influenciadoras Digitais, no dia 19 de outubro de 2021.
Link para a live: https://www.youtube.com/watch?v=uKj1MBXD9GI
Latin American Communication Monitor 2020-2021 – Estudo sobre a profissão estratégica de comunicação e relações públicas na América Latina
A COVID-19 aprofundou desafios éticos, riscos de ataques cibernéticos, lacunas de gênero e forçou maior profissionalização e desenvolvimento de habilidades em comunicação estratégica e relações públicas na América Latina. O LCM, versão 2020/2021, realizou um estudo em mais de 20 países da região e chegou a algumas conclusões. O relatório completo está disponível para download gratuito no site https://latincommunicationmonitor.com.
Os achados do LCM 2020-2021 são:
1) CRISE COVID-19. Na América Latina, 80% dos que lideram a comunicação estratégica e as relações públicas reconhecem o grande impacto que o COVID-19 teve nas atividades das empresas do continente.
2) DESAFIOS ÉTICOS E RECURSOS PARA A COMUNICAÇÃO. Os resultados destacam que uma em cada duas pessoas que exercem a profissão na América Latina têm enfrentado desafios éticos em seu trabalho diário durante o último ano relacionados ao uso de bots para gerar respostas nas redes sociais, e à exploração de dados pessoais do público por meio da análise de big data.
3) CIBERSEGURANÇA. Quanto ao tema da segurança cibernética, a maioria dos profissionais acredita que é relevante para seu trabalho diário e quatro em cada dez já sofreram ataques cibernéticos ou incidentes de roubo de dados em sua própria organização.
4) DIFERENÇA DE GÊNERO. A situação de gênero na profissão continua a limitar a igualdade na América Latina. Sobre a importante questão da equidade de gênero no trabalho, a LCM informa que em mais da metade dos departamentos e órgãos de comunicação existentes em empresas da região, a maioria dos profissionais são mulheres, mas apenas um em cada dois atinge cargos de gestão.
5) QUESTÕES ESTRATÉGICAS. Para 2023 são eles: “frente à evolução digital e à rede social” (39,4%) que vem sendo mantida desde 2016; “usando big data e/ou algoritmos para comunicação” (36,8%) e explorando “novas formas de criar e distribuir conteúdo” (34,9%).
6) DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES. Na América Latina, as mulheres acreditam significativamente em suas habilidades de negócios e comunicação, enquanto os homens valorizam significativamente mais suas habilidades de dados e tecnologia.
7) SALÁRIOS. Em geral, em 2020 os dircoms (diretores de comunicação) da região ganham menos do que em 2018, exceto na faixa de 30 mil a 60 mil que cresceu 2,1%. Mais de 75% ganham menos de US$ 30.000 por ano.
8 ) EXCELENTES DEPARTAMENTOS DE COMUNICAÇÃO. Na América Latina, 76,8% dos departamentos de comunicação não atingem níveis de excelência.
Falem bem ou mal, mas falem de mim?
Esse é um dos motes do artigo que João F. Raposo e eu escrevemos no site do ProXXIma, no dia 11 de Maio de 2020. Discutimos situações em que marcas, autoridades e outros agentes optaram pelo caminho da popularização de seus conteúdos, ainda que na via negativa.
Outro artigo nosso que saiu hoje, 12 de Maio, versa sobre a transformação das marcas diante do cenário da pandemia do Novo Coronavírus. Ali, falamos de exemplos e situações em que as marcas se viram compelidas a ajudar o contexto o qual fazem parte.
Convido vocês à leitura e ao debate dos dos artigos.
- Bad PR: visibilidade a qualquer custo gera retorno?
- Social brands e relacionamentos em transformação: o “novo normal” da comunicação?
- Como a comunicação das marcas sobrevive a um mar de dados e plataformas?
- Como o conteúdo ao vivo se tornou estratégia de sobrevivência, relacionamento e influência na pandemia
A gestão de relacionamentos na transformação de realidades pelas RPs
Post de Jones Machado | Relações Públicas, Doutor em Comunicação, Professor Universitário.
Sempre digo três coisas importantes aos meus alunos. Primeiro, saibam sempre explicar sucinta e objetivamente o que um/uma relações-públicas faz. Segundo, dominem o desenvolvimento de ações e estratégias do seu trabalho e tenham senso de humanidade na direção de atender diversos e distintos objetivos por meio de relacionamentos. E, terceiro, tenham sempre em mente porque o/a RP atua nas organizações e junto à sociedade.
1. Somos gestores da comunicação das organizações
Quando falamos em Relações Públicas, logo pensamos em visibilidade midiática de uma organização, marca, produto, ideia, serviço ou personalidade. Tudo isso, graças ao empreendimento de ações e estratégias específicas da área. Porém, somos e fazemos muito mais do que a mera aplicação de métodos e técnicas profissionais que visam ao sucesso de um projeto.
Fazemos relações públicas diariamente, além de darmos visibilidade midiática ao que realizamos. Por experiência própria no mercado e por receber todo ano novos estudantes na Universidade, considero necessário que a profissão seja conhecida pelo seu escolhido. Trata-se de uma questão de identidade, lucidez, pertencimento e valorização, que impacta diretamente no potencial a ser explorado por nós mesmos e em como somos percebidos.
Podem afirmar com segurança para a família, amigos e namorado (a): somos gestores da comunicação das organizações, pensamos e desenvolvemos a comunicação com funcionários, fornecedores e familiares da equipe de trabalho. Também, atuamos por meio da comunicação junto à imprensa, a influenciadores digitais, ao poder público e a parceiros não-governamentais ou de negócio. E, ainda, primamos pelo relacionamento estabelecido por ações de comunicação para mantermos laços fortes e duradouros com clientes, associações, sindicatos e outros públicos.
Nessa atuação, nunca esqueçam de levar sempre em conta o profissionalismo, a ética e de considerar as pessoas na sua diversidade cultural, de gênero, de sexo, de etnia, de idade, de cor, de classe e de origem. E uma máxima que sempre tenho em mente: sejamos autoexplicativos sobre nossa profissão, por meio de uma atuação objetiva, humana, eficiente e eficaz. Sendo assim, não precisaremos requerer atenção dos outros ou lamentar pelo desconhecimento da área por quem não faz parte dela.
2. Desenvolvemos relacionamentos
Não há organização que se sustente sem uma rede de contatos e relacionamentos de qualidade. É uma necessidade vital para curto, médio e longo prazos. Por isso, estabelecemos relacionamentos com outras empresas, com instituições de ensino, com agentes políticos, com o poder público, com a comunidade local, com dirigentes de organizações não-governamentais e muitos outros. Vale lembrar que este intercâmbio precisa ser honesto e leal, objetivando a troca de saberes e a possibilidade de novas parcerias para que desenvolvamos mutuamente soluções e aproveitemos potencialidades (intelectuais, locais, estruturais, etc.) para o bem comum da sociedade para além da sobrevivência organizacional.
Cada vez mais, o mercado contemporâneo requer que trabalhemos em parceria, de forma colaborativa, uma vez que é mais produtivo em questão de resultados e eficiente em termos de investimentos. Note-se que esse relacionamento empreendido é justamente o principal instrumento por meio do qual o relações-públicas realiza seu trabalho diário. Desde o colaborador, passando pelo fornecedor e pela imprensa, até o cliente, todos podem ser nossos parceiros; basta estabelecer um sistema ganha-ganha em que os objetivos de todos sejam contemplados.
3. Transformamos realidades
Talvez, essa compreensão sobre as Relações Públicas é a que mais me representa, me realiza e me orgulha. Estamos inseridos em um contexto sociocultural que não nos permite conceber iniciativas descoladas do macroambiente estabelecido. Pode parecer utópico/ideal, mas acredito que as RPs podem e devem transformar realidades: internas – das organizações, externas – das comunidades em que a organização está inserida, e de modo mais amplo – da sociedade.
Se a empresa ou instituição em que atuamos existe e prospera, devemos acreditar que se pode fazer um pouco mais, retornando a confiança depositada nela para a sociedade. Creio que diminuir as desigualdades sociais, culturais e econômicas também seja um dos nossos papeis. Acredito que devemos, ao mesmo tempo, atender aos objetivos das organizações assessoradas e também contribuir com a sociedade, começando pelos trabalhadores que tornam real aquilo que é entregue.
Pode soar impossível, mas não é. As organizações têm esse potencial, com know-how e recursos para tornar as cidades lugares melhores, possibilitando oportunidades e transformando – cada vez mais – nossos espaços em espaços de igualdade assim como de diversidade de ideias e de pessoas, de diálogo, de respeito e de tolerância. E isso tudo começa dentro da organização, com um ambiente salubre, com local adequado para descanso e almoço, e ausência de assédio, discriminação e riscos à saúde física, por exemplo. É nosso dever perceber e viabilizar essas transformações junto aos gestores de outras áreas, a fim de manter o bem-estar de todos e todas.
Para finalizar minha contribuição às Relações Públicas e para que a realidade continue numa direção evolutiva, que beneficie a todos e todas e oxigene cada vez mais as estruturas vigentes enrijecidas por preconceitos, por “nós-sempre-fizemos-assim” e por estereótipos: sejamos ativos frente a qualquer adversidade que não nos permita pensar, realizar e transformar!
Vagas na área de RP em todo Brasil
O site NEUVOO destaca uma série de vagas para a área de RP. Para acessar todas as vagas disponíveis no Brasil, clique aqui.
Entre os destaques:
Estágio em Relações Públicas – SP
Assessora De Relações Públicas – SP
Para consultar vagas de outros países, acesse:
Além do Brasil, o site Neuvoo está disponível nos seguintes países:
Emirados Árabes Unidos | Argentina | Áustria | Austrália | Bélgica | Bahrein | Brasil | Canadá | Suíça |
Chile | Colômbia | República Checa | Alemanha | Egito | Espanha | França | Reino Unido | Grécia |
Hong Kong |Hungria | Indonésia | Irlanda | Índia | Itália | Japão | Kuwait | Cazaquistão | Luxemburgo |
México | | Nigéria | Holanda | Noruega | Nova Zelândia | Omã | Peru | Polônia | Portugal | Catar |
Romênia | Rússia |Arábia Saudita | Suécia | Singapura | Turquia | Republika Chińska | Ucrânia | EUA |
Fórum RP, na UNISA, traz Thiane Loureiro como primeira convidada
A Universidade de Santo Amaro – UNISA – criou junto ao curso de Relações Públicas o fórum RP que se destina a trazer profissionais e expoentes da área para debater temas emergentes com os alunos e convidados.
O primeiro – sobre novas tecnologias em comunicação – acontecerá no dia 10/03, às 19h30, no auditório do campus II da UNISA, à Rua Isabel Schmidt, 349, em Santo Amaro.
Os interessados em assistir à palestra com a diretora regional da Edelman, devem se inscrever pelo e-mail: forumrpunisa@gmail.com. As vagas são limitadas.
Mais informações: http://www.unisa.br/graduacao/humanas/relac/2009-02-09-1.html.