Valor e Aberje em pesquisa sobre comunicação corporativa

fev 17 2009 Published by under Sem categoria

Há um predomínio das mulheres no ambiente da Comunicação, setor que cada vez mais se torna estratégico, ainda que com equipes bastante enxutas. A prática da mensuração de resultados no segmento é crescente, até para continuar conquistando aumentos de orçamento. Estas são algumas das constatações de estudo organizado pelo DatABERJE, Instituto de Pesquisa da ABERJE – que atualmente reúne as Associações Brasileiras de Comunicação Empresarial, Branding e Comunicação Organizacional – em parceria com o jornal Valor Econômico, intitulado “Comunicação Corporativa nas organizações”. Veja material integral no link http://www.aberje.com.br/novo/acao_pesquisa.asp.

A coleta de dados aconteceu entre os dias 19 e 28 de agosto de 2008, contando com a resposta de mais de 280 profissionais responsáveis pela área de Comunicação em empresas mencionadas na edição 2007 da lista “1000 Maiores de Valor”, e foi publicada no suplemento Valor Setorial de 8 de outubro, quando se comemora o Dia da Comunicação Empresarial. Vários setores estão representados na amostra, como açúcar e álcool, metalurgia e siderurgia, agricultura, mineração, água e saneamento, papel e celulose, alimentos, petróleo e gás, comércio exterior, varejo, construção e engenharia, tecnologia da informação, farmacêuticos e cosméticos, transporte e logística e veículos e peças. Fazendo uma avaliação, Paulo Nassar, diretor-geral da ABERJE e um dos coordenadores do trabalho, acredita que o comunicador “tornou-se um mediador, um gestor de equipes, um zelador do grande ritual moderno que são os relacionamentos”. Para ele, hoje a empresa é um nó de uma grande rede e deve construir sua imagem através do diálogo, o que transformou o comunicador em articulador e educador. “Nesse contexto, ele tem de abraçar a bandeira da cultura: precisa ser um intelectual, capaz de lidar com o processo que leva da identidade à alteridade – ao outro, ao diferente”, destaca. O antropólogo Rodolfo W. Guttilla, presidente do Conselho Deliberativo da entidade e diretor de assuntos corporativos e relações governamentais da Natura, assinala que a fronteira entre todas as áreas de uma grande empresa é muito movediça. “Não é a fronteira que faz a diferença na nossa atividade. O que realmente faz a diferença é o fato de sermos os administradores do simbólico. O comunicador passa a ser o guardião do mito de origem. É dele o papel de contar para sempre a história de sucesso. Além disso, contar outras histórias que podem transformar uma atividade econômica em alguma coisa um pouco mais transcendente”, complementa.

Para ver o formato digital da revista Valor Setorial em que dados da pesquisa foram publicados, basta acessar http://208.96.41.18/valoreconomico/home.aspx?pub=27&edicao=1.

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